A Canela que consumimos vem de uma pequena árvore tropical, originária da Ásia. Diferentes partes da árvore são usadas como folhas, cascas, raízes e frutas. No Brasil usamos a canela como especiaria ou perfume, sem saber a quantidade de benefícios que ela possui. Um estudo de Crawford em 2009, demonstrou que o uso de 1g de canela, durante 3 meses, melhorou a sensibilidade a insulina em indivíduos com diabetes tipo 2. A canela tem efeito antioxidante, Boga et al. compararam a potencialidade antioxidante de várias plantas, incluindo canela, espinafre, acelga, alcachofra e repolho vermelho. Descobriram que o extrato de canela tinha os efeitos antioxidantes mais potentes. O uso a curto prazo pode reduzir significativamente a pressão arterial, em uma meta-análiserealizada em 2012, mostrou queda média na pressão arterial sistólica de 5,39 mmHg, com o uso da canela. A canela possui ingredientes antiinflamatórios, estudos demonstram diminuição de marcadores inflamatórios como TNF-alfa com o uso da canela. Em estudo Khan et al, demonstraram que o uso de canela em doses de 1, 3 e 6 g por dia, causou redução dos níveis de triglicerídeos, colesterol total e LDL-c. Conclusão: A canela tem efeito antioxidante, antiinflamatório, melhora na sensibilidade a insulina, diminuição da pressão arterial e diminuição do colesterol. Acrescente em alguma refeição diariamente e aproveite!
Nutricionista Paulo Sakuma CRN 49772
Referências:
Crawford P. Effectiveness of cinnamon for lowering hemoglobin A1C in patients with type 2 diabetes: a randomized, controlled trial. J Am Board Fam Med 2009; 22:507–512.
Boğa M, Hacıbekiroğlu I, Kolak U. Antioxidant and anticholinesterase activities of eleven edible plants. Pharm Biol 2011; 49:290-295
Akilen R, Pimlott Z, Tsiami A, Robinson N. Effect of short-term administration of cinnamon on blood pressure in patients with prediabetes and type 2 diabetes. Nutrition 2013; 29:1192-1196
Khan A, Safdar M, Ali Khan MM, Khattak KN, Anderson RA. Cinnamon improves glucose and lipids of people with type 2 diabetes. Diabetes Care 2003; 26:3215-3218